- segunda, 12 de fevereiro de 2024
Pesquisadores: James Badger, Paul Taylor e Ian Swain
Introdução: Vários pacientes são excluídos do tratamento de estimulação elétrica porque existe a preocupação de que a estimulação elétrica possa causar interferência eletromagnética em marca-passos e cardioversores desfibriladores implantados. A decisão de usar estimulação elétrica nesses pacientes precisa ser apoiada por uma avaliação de benefício e dano.
Métodos: Realizamos uma revisão sistemática do risco de interferência eletromagnética entre estimulação elétrica e marcapassos ou cardioversores desfibriladores implantados. Incluímos as bases de dados eletrônicas MEDLINE e EMBASE no período de 1966 a 26 de agosto de 2016.
Resultados: 18 artigos preencheram os critérios de inclusão (oito estudos de segurança e dez estudos de caso). Embora não tenhamos conseguido estimar com precisão o risco de interferência eletromagnética, os estudos revelaram que os pacientes submetidos à estimulação elétrica do membro inferior são menos suscetíveis à interferência eletromagnética.
Conclusões: Os resultados sugerem que a estimulação elétrica pode ser usada com segurança para ajudar a cair o pé em pacientes com marca-passos ou cardioversores desfibriladores implantados. No entanto, para obter uma estimativa precisa do risco de interferência eletromagnética, é necessário um estudo de segurança amplo, de longo prazo e específico de intervenção. Até que tal estudo seja realizado, a estimulação elétrica deve ser usada com cautela em pacientes com marcapassos e cardioversores desfibriladores implantados.
DOI: https://doi.org/10.1177/2055668317745498
LINK DE ACESSO: https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/2055668317745498